O uniforme de obreira que uso na igreja está difícil: poidinho... caidinho... batidinho.... Todo dia que ponho ele é uma luta. Uma luta interior. Mas vamos lá que regras foram feitas para serem cumpridas e não o contrário ( e ninguém sonharia em ir sem uniforme). Fato é que quando tenho que colocá-lo, capricho na maquiagem, não a estilo gata borralheira, não! Apenas o suficiente para que as pessoas olhem para o rosto e ali permaneçam não procurando no resto do visual aquilo que por ventura tenha ficado faltando.
Domingo, foi um destes dias... E qual não foi minha surpresa quando me disseram que eu estava apaixonada, "pois eu estava linda"!
Epaaaaaaaaaaa!!!!!! Como é que é? Linda só porque está apaixonada???? Essa não!
Ô gente, péraí!!! A gente se arruma primeiro, daí pode ( ou não) surgir uma paixão, uma paquera ou coisa parecida...
Que mania essa de achar que as pessoas só existem quando estão amando ou apaixonadas.
Tá, eu sei que é super gostoso sentir isso, que a gente se sente mais bonita e tal... Que a pele reluz, mas calma lá né? Não é sempre assim, não é não...
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