Mas e quando não podemos confiar nem em quem está perto, próximo? Os comumente chamados "amigos"?
Nossa vida é cercada de confiança, ou melhor, da necessidade de confiar.
Desde crianças...
Confiamos nos pais, nos bichinhos de estimação, nos amigos imaginários, nos amigos do parquinho, do pré ( era assim chamado na minha época) ...
Daí vem a adolescência e confiamos nos amigos, no carinha que estamos afim, na amiga que conhece ele... Confiamos em professores, primos, namorados...
Aposto que, até chegar aí, já fomos traídos por grande parte deles, às vezes por besteiras, às vezes por motivos sérios, às vezes até por motivos relevantes (pra quem traiu,claro)
Então viramos adultos. Com isso vem as responsabilidades, e com elas o cuidado... Já não podemos confiar em qualquer pessoa, mesmo que ela seja gente fina e tenha caráter. Já não são esses os únicos critérios para se confiar em alguém.
Corremos riscos ao confiar, não está mais em jogo apenas perder o amigo, mas emprego, o namorado, a confiança da outra amiga, do chefe...
Confiar, envolve falar e muitas vezes não sabemos como o outro está ( ou não) nos entendendo... Pode até ser que ele acene que sim com a cabeça, que ria, que nos aconselhe, mas nunca temos a certeza do que está se passando na cabeça dele.
Precisamos confiar, precisamos mesmo.
Não dá pra viver sem amigos, sem desabafar, sem ser ouvido. Mas devemos sim selecionar as pessoas, mesmo que isso pareça chato, insensível ou egoísta.
Lembre-se, não é mais um lugar no balanço do parquinho, que você corre o risco de perder. Mas sim, um lugar na vida, na história - sua ou de outra pessoa. E isso não se barganha, não se arrisca, não se joga na roleta da vida pra ver o que dá.
Quando a gente cresce, crescem também as responsabilidades, mas diminuem os amigos. É o preço a se pagar.
Amigas...
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