sábado, 15 de novembro de 2008

Já não há condenação

Quase 2 meses sem escrever aqui. Não que eu não entre. Eu entro. Olho a página, visito o blog da Lúcia, porque não fazer isso é quase um pecado na minha cabeça, afinal eu não canso de dizer que por causa dela é que esta página existe.
Enfim, a ausência nada mais é que devido a correria, pressão no serviço, apostilas a serem terminadas, provas, correções, festas... E a impressão de que meu emprego me ocupa todo o tempo... Impressão não. Ele ocupa mesmo. Mas eu não ligo, são tantos os motivos pelos quais eu amo aquele lugar que mesmo com toda a pressão eu consigo ali me sentir em casa. Eu disse sentir, e não ser, porque eu preciso (e muito) separar um tempo para mim e detalhe, com urgência. To ficando velha e aproveitando pouco, pouquíssimo da vida.
Esta semana voltei a dar prioridade a coisas que o cansaço físico e espiritual haviam me tirado. Parei e decidi assumir outra vez aquilo que já é meu, já me foi dado por Deus. E claro, foi só fazer isso que as tempestades começaram.
Eu não sei como e nunca saberei porque mas minha vida é marcada por isso. São meus marcos espirituais como diria Célia Bispo. Todas, TODAS as vezes que me posiciono, a tormenta vem, mas vem para derrubar, e olha que, pra quem me conhece sabe que me derrubar não é para qualquer um, mas ela vem tão forte que se eu estivesse em alto mar estaria agarrada ao mastro, como naqueles filmes e desenhos em que só ficam as mãos agarradas à ele, o resto do corpo, do cabelo ficam voando...voando...
Ser acusada é terrível. Ser acusada de algo que você não fez é terrivelmente terrível. A exposição é humilhante, o golpe como que uma facada no estômago.
Daí vem o dia depois, a noite mal dormida, a não conformidade, e a triste realidade: no dia depois você está sozinha. Ninguém para um abraço, uma palavra de conforto, um conselho. Cada um seguiu seu rumo, procurou sua família, foi curtir o feriado, o namorado, os filhos, o marido. Você ficou. Porque essas coisas não fazem parte de sua vida, e por mais que você ame o que tem em casa, não é a mesma coisa. Não é o que você precisa.
E então no meio do dia, você lembra de uma palavra. Com sua própria boca você profetiza para você mesma: Mil cairão ao teu lado, 10 mil a tua direita mas VOCÊ não será atingida!
Como foi bom ter pais cristãos, como foi bom frequentar a EBD da Batista. Como foi bom guardar a Tua palavra em meu coração.
Sim, como a mulher do fluxo de sangue profetizava para ela mesma, eu comecei a fazê-lo em minha vida. Sei que a Palavra não volta vazia. Deus vela por cada Palavra que ele deixou para nós, para cumpri-la. Eu sei que é assim. Sempre foi. Sempre será.
O mastro? É nele que me agarro. E ele tem um nome. Um grande nome. EU SOU, este é o seu nome. Deus forte, Deus fortaleza e alto refúgio, Deus de batalhas e de vitórias, Deus fiel.
Nele eu me agarro!

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